O prefeito eleito por Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) afirmou, por meio de sua página no Facebook, que pretende vetar o projeto de lei, que aumenta os salários do prefeito e vice-prefeito, caso o mesmo não seja sancionado pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), até que ele assuma o comando do Palácio Alencastro no dia 1º de janeiro.
O futuro secretário de Comunicação do peemedebista, José Roberto Amador, o “Bebeto”, explicou que o aumento dos salários do prefeito e vice são feitos por meio de projeto de lei, o que permite o veto, já no caso do reajuste aos salários dos vereadores, o veto não é permitido porque a ação é definida por decreto legislativo, o que descarta a sanção do governo.
Nesta terça-feira (27), os vereadores aumentaram seus próprios salários de R$ 15 mil para R$ 18,9 mil mensais a partir de janeiro de 2017. A medida também altera automaticamente o valor da verba indenizatória dos vereadores que passa a ser de R$ 11,385.
Os parlamentares também aprovaram que os salários do prefeito e vice, antes fixados em R$ 17 mil e R$ 10 mil, fossem reajustados para R$ 23 mil e R$ 18 mil, respectivamente.
Em sua página do Facebook, Emanuel ressaltou que pretende vetar os reajustes devido à contenção de gastos necessária diante da crise econômica, que afeta os Estados e Municípios.
“Como gestor terei que adotar medidas austeras para o controle de gastos. Não seria coerente da minha parte promover um rígido ajuste fiscal e permitir o aumento do meu próprio salário”, afirma em sua publicação.
Já Bebeto, explicou que provavelmente Mendes não sancione a lei antes do término do mandato para não sofrer desgaste diante da população cuiabana.
O socialista deixa o comando do Palácio Alencastro no dia 31 de dezembro, ou seja, em menos de uma semana.
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