O ex-servidor da secretaria estadual de Meio Ambiente, Bruno César de Paulo Caldas, e a empresária Maria de Fátima Azoia Pinoti são alguns dos alvos da terceira fase da "Operação Polygnum", deflagrada nesta segunda-feira (03.12), pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA), da Polícia Judiciária Civil e que apura fraudes na secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso.
Bruno e Maria da Fátima tiveram suas prisões temporárias decretadas pelo desembargador Orlando Perri, já que existe a suspeita de pessoas com prerrogativa nas fraudes. Além deles, outras oito pessoas tiveram prisões determinadas sob a suspeita de participar de um esquema na manipulação do sistema que gerencia a área de fazendas, o Cadastro Ambiental Rural (CAR), e que estipula o território de preservação ambiental, de desmatamento legal e de plantio.
Estão sendo cumpridas 28 ordens judiciais e as investigações correm em sigilo de Justiça. As supostas fraudes foram cometidas durante a gestão do ex-secretário de Estado de Meio Ambiente, Carlos Fávaro. Uma das residências, alvo da operação, fica no bairro Morada do Ouro e outra no condomínio de luxo Florais Cuiabá, na Capital. Dinheiro e armamentos foram encontrados.
A operação de hoje foi baseada na colaboração premiada da empresária e técnica agropecuária que se “passava” por engenheira, Luana Ribeiro Gasparotto. Luana Ribeiro Gasparotto é proprietária da Proflora Engenharia e Consultoria Ambiental.
Além dos nomes citados acima, pessoas ligadas ao empresário Roberto Doner, também são alvos da operação no município de Sinop.
Vale lembrar que a empresária Maria de Fátima Azoia é prima da ex-deputada estadual, e prefeita cassada de Juara, Luciane Bezerra. Fátima e o marido Mauro Laurindo são proprietários da empresa Fama Serviços Administrativos Ltda. Ela também é alvo da operação Bereré que apura doação de campanha irregular a Bezerra.
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