O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) afirmou que os 40 dias em que esteve detido no Centro de Custódia da Capital (CCC) foram “desejo de Deus”. "Eu deposito ao desejo de Deus. Então, esses 40 dias, de certo era para que eu realmente repensasse um pouco na minha vida e lá era para ficar e fiquei", disse em entrevista à Rádio Capital FM 101,9, nesta segunda-feira (06),
Fabris foi preso por tentar obstruir a Justiça após a deflagração da Operação Malebolge na qual ele é citado por ter supostamente recebido mensalinho na gestão do ex-governador peemedebista. “Lá eu me apeguei à força que eu tinha no momento e dizia que maior que Deus não existe e, assim, você aprende”, respondeu o parlamentar.
Fabris afirma, ainda, que dentro do Centro de Custódia pediu força para conseguir cumprir a prisão determinada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele ainda ressaltou que se sente menos arrogante após o período que ficou preso. “Não tenho razão de estar magoado com algo. Às vezes, aqui fora, você é muito intolerante e arrogante, mas lá você vê que precisa ter Deus no coração e se dedicar mais”, disse.
Fabris disse que não cometeu nenhum crime e não havia motivos para que ele permanecesse detido durante mais de um mês. Ele justificou o motivo de ter saído de sua residência antes de a Polícia Federal chegar ao local. “Estou de cabeça erguida. Não levei nada. Não saí com nada e não tinha documento a esconder. Eu levanto cedo mesmo em minha casa. A pasta que eu estava é a que eu uso todos os dias. É onde ficam meus remédios e outros objetos. Se eu estivesse escondido não estaria comendo bolo de arroz e não tinha ido trabalhar na Assembleia. Estou voltando a fazer o meu trabalho normal e pedi a Deus que as coisas andem com normalidade. É um assunto que passou e não me interessa que ficar toda hora recordando”, argumentou.
CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.
0 Comentários