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POLÍTICA & PODER Quarta-feira, 05 de Outubro de 2016, 15:18 - A | A

Quarta-feira, 05 de Outubro de 2016, 15h:18 - A | A

"Filhos de Gepeto"

Gaeco deflagra segunda fase da Operação Ventríloquo em Cuiabá

REDAÇÃO

 

A segunda fase da Operação Ventríloquo, denominada "Filhos de Gepeto", acaba de ser deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

 

 

Neste momento, estão sendo cumpridos mandado de prisão preventiva e busca e apreensão expedido de Francisvaldo Mendes Pacheco, chefe de gabinete do deputado estadual Romoaldo Junior (PMDB).

 

Operação Ventríloquo

 

A primeira fase da "Operação Ventríloquo" foi deflagrada em 1º de julho de 2015. Foram presos o ex-deputado estadual José Geraldo Riva; ex-secretário geral, Luiz César Marcio Pommot; e ainda o advogado Júlio César Domingues Rodrigues.

Ainda foram cumpridos dezenas de mandados de busca e apreensão e conduções coercitivas. O grupo é investigado por desviar R$ 9,5 milhões dos cofres públicos do Legislativo através do pagamento fraudulento de uma dívida junto ao banco HSBC, que veio a ser delatado pelo Joaquim Mielli Camargo.

 

O alvo da operação desta tarde é apenas Francisvaldo Mendes Pacheco. Em depoimento em novembro de 2015, o empresário Rodrigo Santiago Frison, proprietário da Canal Livre Comércio e Serviços Ltda., afirmou que um depósito de R$ 240 mil feito pelo advogado Joaquim Fábio Mielli Camargo na conta de sua empresa, é referente à quitação de um empréstimo concedido por ele ao servidor preso.

O servidor trabalhava no gabinete do deputado Romoaldo Júnior, que, em 2014, ocupou a presidência do Legislativo. O empresário Rodrigo Frison afirmou que não conhecia Joaquim Mielli e disse que Francisvaldo Pacheco quitou o empréstimo contraído com ele por meio de contas bancárias de terceiros.

 

Em seu depoimento, Frison declarou que conheceu Francisvaldo em um restaurante de Várzea Grande, há aproximadamente três anos. Segundo o depoente, um filho do deputado Romoaldo Júnior foi o responsável pela apresentação dos dois.

Frison disse que, na época, era empresário de uma dupla sertaneja da região. O empresário também alegou que já havia realizado outros empréstimos ao funcionário do gabinete de Romoaldo. Todos eles, segundo Frison, foram quitados corretamente.

 

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