A juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital, deu parecer favorável para o empresário Wanderley Fachetti Torres, dono da Trimec Construções e Terraplanagem, e seu filho Rafael Yamada Torres, ressarcir R$ 363,7 mil ao Estado. A decisão é do dia 30 de outubro.
Os empresários foram citados e alvos de bloqueio de bens e contas, após uma investigação da 5ª fase da Operação Sodoma. A proposta do ressarcimento do valor para os cofres públicos foi feita pelos próprios empresários.
Na mesma proposta, Wanderley e Rafael também solicitaram o arquivamento do inquérito que os investiga e a devolução de um celular e de um tablet apreendidos em suas casas.
No entanto, a juíza afirmou que por razão do Ministério Público nem tê-los denunciado como envolvidos na ação, o pedido para arquivar o processo ficou “prejudicado”. E ainda, não autorizou a devolução do celular e do tablet de Wanderley Torres, por conta de que os dados dos aparelhos ainda não foram copiados e encaminhados a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para a análise.
“Desta forma, sendo necessário ao processo que os aparelhos permaneçam apreendidos, indefiro o pedido de restituição dos aparelhos eletrônicos (celular e tablet) apreendidos na residência de Wanderley Torres”.
A juíza também declarou o perdimento dos R$ 312,4 mil já bloqueados, acatando assim o parecer do MPE. O restante do valor deverá ser pagos em quatro parcelas mensais.
“Consigno que os pagamentos deverão ser depositados na conta única do Poder Judiciário de Mato Grosso, vinculados aos autos e informado ao juízo cada pagamento efetuado mensalmente. Expeça-se o necessário, e, desde já, o necessário Alvará para transferência dos valores já depositados ao Estado de Mato Grosso”, decidiu.
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