A juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado de Cuiabá, afirmou em sua decisão onde condenou o ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Marcel de Cursi, a 12 anos de prisão em regime fechado, que o ex-secretário “utilizava-se de sua expertise em assuntos tributários para agir em desfavor da Administração Pública”.
Marcel de Cursi é acusado de participar de um esquema criminoso montado para desviar recursos do erário público, com o objetivo de pagar despesas de campanha política do ex-governador do Estado e angariar recursos decorrentes do pagamento de propina. Ele é apontado como o principal “operário” do esquema.
Por razão de não ter colaborado com a Justiça, o ex-secretário terá que cumprir os 12 anos e um mês de reclusão em regime fechado.
“Não há relatórios psicossociais a autorizarem a valoração de sua personalidade, porém, durante a instrução processual e especialmente em seus interrogatórios buscou de várias formas induzir o juízo a erro, o que indica que tem poder de persuasão e o utiliza, aliado a seu conhecimento técnico, de forma desleal, em seu exclusivo favor”, afirmou a magistrada.
Conforme as investigações, a antiga Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, Minas e Energia (Sicme), atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) concedeu incentivos fiscais, via Prodeic, de forma irregular para empresas. Com isso, o empresário João Batista Rosa teria sido a vítima central das fraudes, pois a execução de tarefas específicas foi determinada às pessoas de sua confiança, com acesso direto ao palácio do Governo
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