A juíza Selma Arruda, da 7ªVara Criminal de Cuiabá, determinou a data da intimação do policial militar Franckciney Canavarros Magalhães, acusado de vazar e vender informações sigilosas da investigação a respeito do desvio na Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe), conduzida pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). O PM encontra-se preso desde o dia 15 de setembro e será interrogado no próximo dia 13 de dezembro pela juíza.
A decisão foi publica nesta quinta-feira (23), no Diário da Justiça.
O Gaeco terá que, por pedido da juíza, apresentar os relatórios de rastreamentos de eventos, escalas de serviço e controle de frequência do acusado no mês de fevereiro. Com isso, a defesa do PM espera encontra provas de que o vazamento teria sido feito por outra pessoa.
Além disso, Selma Arruda determinou também que a operadora de telecomunicações Claro informe o nome e o CPF de todos os cadastros realizados no telefone do policial, no período entre setembro de 2016 e janeiro deste ano.
Operação Convescote
De acordo com a GAECO, o esquema agia com a ajuda da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público (Faesp), para que pagamentos que órgãos como Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas, além da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) e Prefeitura de Rondonópolis fossem passados para Faesp como prestação de serviços diversos.
Entretanto, A Faespe, por sua vez, subcontratava empresas (algumas delas "fantasmas"), cujos serviços eram pagos com dinheiro público, e segundo o Gaeco, quem atestava as notas fiscais dos mencionados "serviços" era um funcionário da própria Faespe, o que facilitava a ação do esquema.
O Gaeco realizou 11 prisões preventivas além de outras quatro pessoas terem sofrido condução coercitiva.
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