Internauta

Diversos manifestantes estão em frente à 13ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, na Av. Historiador Rubens de Mendonça, onde protestam contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente da República. Uma das participantes, que preferiu ser identificada apenas pelas iniciais J.S.C, afirma que estão no local pedindo socorro para as Forças Armadas, afirmando que agora é tudo ou nada.

“Nós não temos mais tempo para brincar, esperar o pior acontecer. Essa é a nossa última chance, ou o Brasil se tornará uma Venezuela”, afirmou, ressaltando que a esperança é uma intervenção das Forças Armadas. “Nós temos essa esperança, embora não tenhamos essa convicção. Nós estamos autorizando para que eles façam algo por nós”.

Conforme a manifestante, não há a certeza de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se mantenha no poder, e caberá às Forças Armadas resolver o que será feito, e que os participantes do protesto estão apenas autorizando que elas hajam em favor da Nação.

J.S.C destaca que a luta não é individual, mas sim pelos seus filhos, parentes, idosos, enfim, pelo Brasil, fazendo um chamamento para que os brasileiros saiam às ruas demonstrando sua insatisfação com o resultado do processo eleitoral.

“Nós não estamos lá comemorando nada, estamos pedindo socorro. Quem é a favor do Brasil, quem não for fique em casa”, pontua.

Ela diz ainda que o movimento deve crescer nos próximos dias, afirmando que o pessoal do interior do Estado está se deslocando para a Capital e que haverá uma greve geral neste final de semana. Além disso, caminhoneiros estão se deslocando para Brasília, saindo de Sinop, para fazer pressão na Capital Federal.

“E se aqui não resolvermos, com o general da 13ª Brigada, também estaremos subindo para Brasília também, pois assim derrubamos o Fernando Collor de Mello, foi lá em Brasília”, finalizou.

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