O governador Mauro Mendes (União Brasil) minimizou as recentes tensões entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário em Mato Grosso. Em tom conciliador, ele afirmou nesta quinta-feira (6) que as divergências fazem parte da política e comparou a convivência entre os Poderes aos desafios familiares.
“O que nos une é maior do que o que nos separa. Se for assim, a vida continua”, disse o governador, ao ser questionado sobre os atritos recentes.
Apesar do discurso pacífico, a relação entre os Poderes vive um momento de atrito. Na Assembleia Legislativa, o embate gira em torno do pagamento de emendas parlamentares e de bancada, suspensas por decisão do ministro Dias Toffoli, após ação movida pelo próprio governo. Deputados também criticam o subdimensionamento da Lei Orçamentária Anual (LOA), que limita recursos para 2025.
Com o Judiciário, a tensão aumentou após o projeto que prevê reajuste salarial de 6,8% para servidores do Tribunal de Justiça (TJMT). Mendes se posicionou contra a proposta, alegando que o aumento forçaria cortes em áreas essenciais, como saúde, infraestrutura e educação.
A proposta segue travada na Assembleia, enquanto servidores ameaçam greve. Mendes, porém, mantém o tom firme e afirma que não cederá a pressões.
Mesmo diante dos impasses, o governador reforçou que as diferenças não comprometem a estabilidade institucional. “Em qualquer relação há conflitos, mas o que importa é preservar o que nos une”, concluiu.
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