O mercado de milho no Rio Grande do Sul segue com baixo dinamismo, sustentado por negócios pontuais envolvendo pequenas indústrias e cooperativas, segundo informações da TF Agroeconômica. “As referências seguem amplas, entre R$ 58,00 e R$ 75,00/saca, enquanto a média estadual recuou para R$ 62,17, com queda de 0,81%, refletindo a falta de estímulos e a liquidez limitada no mercado spot”, comenta.
O mercado catarinense de milho continua sem reação, ainda marcado pelo forte descompasso entre pedidas e ofertas. “Os produtores seguem indicando valores próximos de R$ 80,00/saca, enquanto as indústrias mantêm ofertas ao redor de R$ 70,00/saca, impedindo avanços nas negociações. No Planalto Norte, poucos negócios aparecem entre R$ 71,00 e R$ 75,00/saca, mas a falta de consenso segue travando a liquidez”, completa.
No Paraná o mercado segue parado e Deral aponta bom desenvolvimento das lavouras. “Os produtores continuam indicando valores próximos de R$ 75,00/saca, enquanto as indústrias demonstram interesse ao redor de R$ 70,00/saca CIF, cenário que preserva o impasse e impede avanços mais firmes no mercado spot”, indica a consultoria.
O mercado de milho no Mato Grosso do Sul segue com liquidez limitada, mas mantém viés de firmeza em diversas regiões. “As cotações avançaram e agora oscilam entre R$ 52,00 e R$ 57,00/saca, com Chapadão do Sul concentrando o movimento mais consistente de alta e Maracaju permanecendo em patamar elevado. Em Sidrolândia e Campo Grande, os preços seguem estáveis, sem acompanhar as valorizações observadas em outras praças, refletindo um mercado regional ainda desigual”, conclui.
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