As perspectivas de alta do milho continuam a longo prazo no mercado internacional, o que acaba pautando o cereal no Brasil, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os Estados Unidos, Ucrânia e Brasil foram os principais responsáveis pelo aumento global da produção de milho 2020/21, que cresceu cerca de 6 milhões de toneladas”, comenta.
“No entanto, as exportações americanas e do país europeu, apenas para a China, cresceram 23 milhões de toneladas na temporada, de acordo com Refinitiv. Neste contexto, verifica-se que o aumento da produção não tem coberto totalmente a robusta procura chinesa, o que tem contribuído fortemente para a subida de preços observada no período”, completa.
Outro fator de alta é a umidade dos solos no Brasil está abaixo da média histórica. “Com isto, não teremos o mesmo volume para exportação, como apontou a Conab nesta semana e o mercado interno terá prioridade, porque o dólar está em queda. Mesmo assim, os preços deverão se manter elevados até o final da temporada de 2021”, indica.
Já do lado da baixa, se destaca o inicio da colheita da safrinha. “Quando chegar mais para o final da temporada a tendência é os preços se recuperarem, porque a demanda internacional por carnes continua elevada e deve manter os preços, tanto do mercado interno quanto do mercado internacional, mais elevados do que os da safra anterior. Será o terceiro ano de alta lucratividade para o agricultor”, informa.
Para finalizar, a queda do dólar também influencia. “O economista da consultoria inglesa Capital Economics, Jonathan Petersen acredita que, no final do ano, ele deverá girar ao redor de R$ 5,50 e o analista do banco canadense CBIC, Luis Hurtado prevê algo ao redor de R$ 5,30, diante do risco fiscal que ainda persiste e o início das disputas pelas eleições em 2022, que podem tumultuar a economia”, conclui.
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