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investigação

CPMI vota convocações de ex-ministros e ex-presidentes do INSS nesta terça-feira

omissão que vai investigar os descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas deve votar 35 requerimentos

Terra

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve votar nesta terça-feira, 26, as convocações de ex-ministros e ex-presidentes do órgão.

A reunião, que está prevista para começar às 9h, tem 35 requerimentos para serem votados. O relator, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL), quer convocar três ex-ministros da Previdência Social:

Eduardo Gabas, do governo Dilma Rousseff;
José Carlos Oliveira, do governo Bolsonaro -- quando a pasta se juntou à do Trabalho; e
Carlos Roberto Lupi, do atual governo Lula.

Dez dos ex-presidentes do INSS também podem ser convocados. São eles:

Lindolfo Neto de Oliveira Sales - presidente de 2012 a 2015
Elisete Berchiol da Silva Iwai - 2015 e 2016
Leonardo de Melo Gadelha - 2016 e 2017
Francisco Paulo Soares Lopes - 2017 a 2018
Edison Antônio Costa Britto Garcia - 2018 a 2019
Renato Rodrigues Vieira - 2019 e 2020 
Leonardo José Rolim Guimarães - 2020 e 2021
Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano - 2022 e 2023
Glauco André Fonseca Wamburg - 2023
Alessandro Antonio Stefanutto - 2023 a 2025

O advogado Eli Cohen é outro nome que pode ser convocado. No requerimento, ele é mencionado como um dos principais responsáveis por descobrir os descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS.

Além disso, outros requerimentos convocam autoridades de órgãos, como Polícia Federal (PF), Controladoria-Geral da União (CGU) e Defensoria Pública da União (DPU).

Nesta terça, a CPMI ainda receberá o plano de trabalho do relator -- documento que detalha cronogramas e estratégias de investigação -- e pode escolher o vice-presidente. O presidente da Comissão é o senador Carlos Viana (Podemos-MG).

A CPMI do INSS
A CPMI para investigar as fraudes no INSS foi criada em junho e teve apoio de 223 deputados e 36 senadores. A Comissão é formada por 15 deputados e 15 senadores, que terão 180 dias para as investigações. 

A Comissão vai investigar o esquema, revelado pela PF e pela CGU em abril, que cobrava mensalidades irregulares de aposentados e pensionistas. Os desvios investigados, referentes ao período de 2019 até 2024, foram estimados em R$ 6,3 bilhões.

 

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