O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já ironizou a prisão domiciliar em 2018, dizendo que esse tipo de pena seria leve demais. “Dá para levar a sério um país onde existe prisão domiciliar?”, escreveu em sua conta no X, antigo Twitter.
Desde esta segunda-feira, 4, Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar, após definição do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
“Dá para levar a sério um país onde existe PRISÃO DOMICILIAR? O condenado é carcereiro dele mesmo!!! Se não conseguem nem monitorar as tornozeleiras eletrônicas quem dirá cada preso em seu domicílio. A lei de execuções penais e CPP precisam ser revisados urgentemente!!!”, diz a postagem antiga de Eduardo Bolsonaro.
Essa não foi a única vez que o deputado criticou o tipo de cumprimento de prisão. Em 2017, ele disse que prisão domiciliar é sinônimo de impunidade.
“Ladrão de galinha ir para a cadeia e ladrão amigo do rei para prisão domiciliar (leia-se mansão) é sinônimo de impunidade. Infelizmente juízes se utilizam de brechas nas leis para favorecer alguns. É preciso revogar o instituto da prisão domiciliar”, postou.
A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro foi ordenada em meio à investigação do ex-presidente que apura o envolvimento dele e de outros membros de seu governo em uma trama golpista.
No último domingo, 3, em meio a atos pela anistia aos réus da trama golpista, Bolsonaro apareceu em vídeos feitos por apoiadores. O ex-presidente estava proibido de usar as redes sociais, mesmo que por intermédio de outras pessoas.
Agora em prisão domiciliar, Bolsonaro fica proibido de receber visitas, a não ser de advogados e pessoas autorizadas nos autos. O uso de celulares pelo ex-presidente também foi vetado, diretamente ou por meio de outras pessoas. Moraes também afirmou que o descumprimento da prisão domiciliar irá acarretar em uma decretação de prisão preventiva.
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