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destinação de R$ 2 milhões

Articulação entre TCE e MP garante ampliação do Abrigo Bom Jesus em Cuiabá

Com o recurso, a previsão é que mais 30 pessoas saiam da fila de espera e sejam acolhidas no Abrigo

Da Redação

O Abrigo Bom Jesus, referência no acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade em Cuiabá, vai receber R$ 2 milhões que serão aplicados na ampliação da ala masculina da entidade. O recurso é fruto de uma articulação entre o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Antonio Joaquim, e o então procurador-geral de Justiça e atual desembargador Deosdete Cruz Júnior.

Com a ampliação da estrutura, que já conta com 24 quartos prontos e outros 24 que começam a ser reformados nesta semana, a previsão é que mais 30 pessoas saiam da fila de espera e sejam acolhidas ali.

O Abrigo Bom Jesus atua há 85 anos em Cuiabá e depende, em grande parte, da mobilização social para manter seus atendimentos. Para a presidente da instituição, Márcia Ferreira, a parceria com o poder público é essencial para enfrentar o desafio crescente do envelhecimento populacional.

A ampliação foi celebrada durante visita ao abrigo feita por Antonio Joaquim e Deosdete, na semana passada, que acompanharam de perto o impacto da medida.

“A atividade pública se alimenta desse tipo de ação. O agente público tem que ser útil. Ver o bem que podemos fazer com nosso trabalho nos dá forças para continuar contribuindo”, afirmou o conselheiro do TCE-MT.

Na ocasião, Deosdete Cruz Júnior reforçou que a obra representa um exemplo de como a união entre instituições pode resolver problemas crônicos. “O abrigo tem credibilidade. Quando fui procurado pelo conselheiro Antônio Joaquim e pela Márcia, reunimos os promotores para viabilizar a destinação e agora vemos esse recurso sendo aplicado de forma digna”, disse.

Para a presidente da instituição, Márcia Ferreira, a parceria com o poder público é essencial para enfrentar o desafio crescente do envelhecimento populacional.

“Isso vai nos permitir acolher mais pessoas em situação de abandono ou maus-tratos. A pirâmide etária do Brasil se inverteu. Nosso país não é mais jovem, e cuidar dos idosos não é tarefa apenas da sociedade civil. O poder público não pode se omitir diante dessa realidade”, alertou.

 

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