Agentes prisionais, que estão em uma greve de cinco dias por melhores de condições de trabalho, prevista para durar desde a última segunda-feira (21) até esta sexta-feira (25), afirmam que vão manter o definido pela classe em assembleia geral, apesar do Judiciário ter julgado, ainda no domingo (20), a ilegalidade do movimento, com risco de prisão contra servidores do sistema prisional que se recusarem a fazer serviços do setor de sua responsabilidade.
O conflito se agravou na noite desta quarta-feira (23) depois que o Judiciário determinou que agentes prisionais em greve fossem presos caso se negassem a receber os criminosos após audiência de Custódia no Fórum da Capital.
Diante desta possibilidade, a direção do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen) convocou a classe para um ato de repúdio imediato ao que considerou desrespeito ao movimento grevista.
A direção chamou a classe para ir para frente do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), onde ficam detentos com curso superior, no bairro Carumbé, em Cuiabá. Em poucos minutos, na frente do CRC formou-se uma aglomeração de agentes prisionais e a prisão dos plantonistas não foi efetuada.
Na manhã desta quinta-feira (24), ainda sob clima de tensão provocado pelos últimos acontecimentos, o presidente do Sindspen, João Batista Pereira de Souza, gravou vídeo convocando novamente a categoria para um outro ato, agora em frente à Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, na capital, nesta manhã.
"A greve continua até amanhã, ningém vai recurar, por medo de represália, pois temos um objetivo que são cinco dias de greve e vamos cumprir, a nossa luta é justa e não estamos buscando melhorias próprias mais sim par ao sistema penitenciári como um todo. Caso a justiça resolva prender terá que levar o plantão inteiro e tomar conta da unidade", avisa João Batista.
Confira o vídeo do presidente do Sindspen conclamando a classe.
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