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CIDADES Segunda-feira, 08 de Agosto de 2022, 14:31 - A | A

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peculato

Servidor do TJ que desviava dinheiro é condenado a perda de cargo público

Da Redação

O servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Pitágoras Pinto de Arruda, foi condenado à perda de cargo público no próprio órgão por desvio de dinheiro do Poder Judiciário através de pagamentos de honorários de psiquiatra, no Fórum de Cuiabá. O esquema foi revelado pela Operação Regressus, em 2018, e Pitágoras chegou a ficar mais de um mês preso.

A sentença assinada pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Mendes, foi publicada nesta segunda-feira (8) no Diário da Justiça.

Além da perda de emprego público, o servidor foi condenado a 3 anos e 2 meses de prisão em regime aberto, substituída por duas penas restritivas de direito, como a prestação de serviços comunitários, que ainda serão estabelecidos pela Justiça.

benefício foi concedido porque Pitágoras Pinto de Arruda é réu primário, confessou o crime e ainda devolveu a quantia de R$ 28 mil logo, após a denúncia criminal ser recebida pelo Judiciário.

Pitágoras era assessor do juiz Geraldo Fidélis e se aproveitou de ter a senha e a chave eletrônica de liberação do magistrado para fazer transferências irregulares para a conta de sua mãe. Ele foi desligado da Vara no final de janeiro de 2018, depois que o magistrado identificou as fraudes e os desvios.

A beneficiaria dos valores era a mãe do servidor. Foram feitos 10 pagamentos em nome dela que chegaram a R$ 26 mil. Servidor concursado como técnico judiciário do TJMT e de confiança, Pitágoras utilizava da senha pessoa do juiz para cometeras fraudes. Ele justificava as transferências como se elas fossem pagamentos para psiquiatras realizarem exame criminológico nos casos de progressão de regime.

Mesmo Pítágoras admitindo as irregularidades e devolvendo os valores desviados, a juíza Ana Cristina decidiu pela sua exoneração do serviço público.

 

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