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ECONOMIA Quarta-feira, 14 de Maio de 2025, 08:37 - A | A

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TRIBUTOS

Cuiabá recebe Dia Livre de Impostos no dia 29 de maio

Na capital, a iniciativa será realizada para mostrar o peso dos tributos na formação final dos preços ao consumidor

Da Redação

A equipe da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá) está nos preparativos finais para a organização do "Dia Livre de Impostos (DLI)", que será 29 de maio, em Cuiabá. O objetivo da iniciativa, criada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), é conscientizar a sociedade sobre o peso da tributação na formação final dos preços e o baixo retorno dos impostos nos serviços públicos.

No Dia Livre de Impostos, o empresário escolhe um ou dois itens para a venda livre de impostos. “É importante que o consumidor esteja ciente de que vai chegar na loja e terá alguns itens sem o imposto, para poder perceber, na prática, o quanto o imposto implica no valor que paga. Esse é um exercício importante para todos nós”, explica Daniel Luiz Ferraz de Matos, empresário e diretor responsável pela CDL Cuiabá Jovem.

O DLI ocorre em maio para lembrar os brasileiros de que os cinco primeiros meses do ano são trabalhados praticamente para o pagamento de impostos. A iniciativa é de âmbito nacional e começou em 2003.

“O Dia Livre de impostos é mais que uma data, é um manifesto contra a carga tributária abusiva que pesa no bolso de todos os consumidores”, enfatiza Junior Macagnam, presidente da CDL Cuiabá.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o Brasil ocupou a 30ª e última posição no ranking do Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade (IRBES) em 2024. “De acordo com esse ranking, 32,4% do nosso Produto Interno Bruto (PIB) são usados para o pagamento da carga tributária. O DLI é importante para conscientizar sobre essa situação e nos convidar a buscarmos soluções”, diz o presidente da CDL Cuiabá.

Além de mostrar o impacto dos impostos na formação final dos preços pagos pelos consumidores, o movimento busca discutir a necessidade de melhorias nos serviços essenciais financiados pela tributação brasileira. "Estamos falando de serviços públicos fundamentais, como saúde, educação, segurança e infraestrutura", cita Macagnam.

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