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01 de Agosto de 2025

ECONOMIA Quinta-feira, 31 de Julho de 2025, 07:49 - A | A

Quinta-feira, 31 de Julho de 2025, 07h:49 - A | A

alta de 0,4%

Empresários da capital seguem recuperando confiança no setor, mas com cautela

O principal motivo, segundo José Wenceslau de Souza Júnior, presidente da Fecomércio-MT, é a insegurança com as questões econômicas do país

Da Redação

Em ritmo de recuperação, Cuiabá tem registrado, nos últimos meses, crescimento no Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec). A alta observada em julho foi de 0,4% em relação ao mês anterior, elevando a pesquisa para 104,5 pontos. Ainda assim, o levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostra que a pontuação atual está 2,4% abaixo do registrado no mesmo período de 2024, quando somava 106,9 pontos.

O principal motivo, segundo José Wenceslau de Souza Júnior, presidente da Fecomércio-MT, é a insegurança com as questões econômicas do país. “Mesmo com a alta no índice neste mês, ainda não foi possível retomar os mesmos níveis registrados em 2024, o que pode sinalizar um otimismo moderado e instável, à espera de melhorias macroeconômicas, como o recuo da taxa de juros brasileira”, afirmou.

Dentre os componentes da pesquisa, alguns registraram alta em comparação ao mês anterior, como as Condições Atuais do Comércio (9,0%) e as Condições Atuais da Economia (7,5%). Já a Expectativa do Comércio (-4,8%) e a Expectativa das Empresas Comerciais (-3,6%) apresentaram variação negativa de junho para julho.

Sobre isso, Wenceslau Júnior explicou:

“A melhora nas condições atuais do comércio e da economia aponta sinais positivos para a expectativa dos empresários. Porém, o recuo registrado nas avaliações futuras indica um receio persistente nas decisões do setor”, disse o presidente da Fecomércio-MT.

Em relação às Condições Atuais da Economia Brasileira, cerca de 78,1% dos entrevistados indicaram piora, enquanto 21,9% apontaram melhora. Já sobre as Condições Atuais da Empresa, 54,9% relataram algum sinal de melhora, e 45,1% disseram ter percebido piora.

Quanto às perspectivas das empresas do setor, 78,4% acreditam em alguma melhora, e 21,5% esperam por uma piora. Sobre a expectativa no comércio, 70,2% informaram esperar melhoras, enquanto 29,7% aguardam pioras.

Diante disso, Wenceslau Júnior concluiu:

“Apesar da percepção de incerteza acerca da economia, as expectativas de expansão no quadro de funcionários, o aumento de investimentos e a positividade quanto à adequação dos estoques favoreceram o crescimento no mês”.

 

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