Em outubro, a inflação percebida pelos consumidores de baixa renda ganhou força puxada pelo aumento de preços da energia elétrica e do botijão de gás, segundo o índice da Fundação Getulio Vargas (FGV). Também ficaram mais caros alimentos como batata e tomate.
O IPC-C1 passou de uma queda de 0,25% em setembro para uma alta de 0,42% no mês seguinte. No ano, o indicador que mede a variação de preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos mensais acumula alta de 1,89% e, em 12 meses, de 2,14%.
De setembro para outubro, no geral, sofreram aumento de preços os itens relativos a alimentação (de -0,25% para 0,42%), habitação (de -0,33% para 1,06%), saúde e cuidados pessoais (de 0,03% para 0,21%), despesas diversas (de 0,27% para 0,49%) e comunicação (de -0,05% para 0,6%).
Veja quais são as maiores influências positivas
Tarifa de eletricidade residencial: de -2,72% para 4,16%
Batata inglesa: de -12,12% para 43,58%
Gás de bujão: de 1,83% para 3,93%
Tomate: de -10,24% para 10,70%
Pão francês: de -1,21% para 1,03%
Veja as maiores influências negativas
Leite tipo longa vida: de -3,90% para -2,78%
Tarifa de ônibus urbano: de -0,43% para -0,42%
Banana prata: de 1,02% para -7,22%
Açúcar refinado: de -4,40% para -3,12%
Feijão-carioca: de -8,49% para -5,80%
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