O advogado-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia apoiou, nesta quinta-feira, a Fifa e a Uefa contra a criação da Superliga. Athanasios Rantos publicou opinião afirmando que não houve abuso de poder quando as confederações citadas ameaçaram sancionar os clubes envolvidos.
- Embora a Superliga Europeia seja livre para criar sua própria competição de futebol independente fora do ecossistema da UEFA e da FIFA, ela não pode, além de criar essa competição, continuar a participar de competições de futebol organizadas pela FIFA e pela UEFA sem a autorização prévia da essas federações - afirmou o advogado-geral da UE.
A opinião de Athanasios Rantos não é definitiva, mas o Tribunal de Justiça da União Europeia estima que seus juízes seguem a mesma linha de pensamento em cerca de 80% dos casos. Barcelona, Real Madrid e Juventus são os clubes que seguem apoiando a criação da Superliga.
A Associação Europeia de Clubes (ECA) divulgou um comunicado após o parecer do advogado-geral da União Europeia. O conselho administrativo, presidido pelo proprietário do PSG, Nasser Al-Khelaifi, expõe "forte oposição" à criação da Superliga Europeia.
- O parecer emitido hoje pelo advogado-geral do Tribunal de Justiça, Rantos, propõe uma clara rejeição dos esforços de alguns para minar os fundamentos e o patrimônio histórico do futebol europeu para a maioria. Como um órgão que representa quase 250 dos melhores clubes de futebol da Europa, a ECA é veemente em sua forte oposição aos poucos egoístas que buscam atrapalhar o futebol europeu de clubes e minar os valores que o sustentam - afirmou o conselho administrativo da ECA, presidido pelo proprietário do PSG, Nasser Al-Khelaifi.
Em outubro, a Uefa realizou, em Nyon, uma reunião com representantes da A22 Sports Management, empresa ligada ao fracassado projeto da Superliga Europeia. Na ocasião, dirigentes da confederação europeia, das associações nacionais, de clubes, jogadores e torcedores reforçaram a oposição à iniciativa.
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