O Comitê de Ética da Fifa anunciou nesta terça-feira (21) que baniu do futebol três dirigentes que se declararam culpados à Justiça em esquemas de corrupção. Rafael Esquivel, ex-presidente da federação da Venezuela e ex-vice-presidente da Conmebol; Richard Lai, ex-presidente da federação de Guam e ex-membro do Comitê de Auditoria e Confiança da Fifa; e Julio Rocha, ex-presidente da federação da Nicarágua e ex-membro do Gabinete de Desenvolvimento da Fifa, foram proibidos de exercer qualquer atividade ligada ao futebol em níveis nacionais ou internacionais de forma perpétua.
Os três réus haviam confessado culpa nos crimes dos quais eram acusados. Richard Lai assumiu duas acusações de fraude na apresentação de relatórios de contas bancárias. O dirigente admitiu que os esquemas estavam relacionados a subornos que recebeu em troca de seu apoio nas eleições presidenciais da Fifa e para ganhar controle e influência dentro da Confederação Asiática de Futebol e da Fifa.
O nicaraguense Julio Rocha admitiu ter recebido subornos em troca da concessão de contratos com empresas de comunicação para comercialização de partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo.
Rafael Esquivel se declarou culpado em esquemas que envolviam suborno e lavagem de dinheiro. Em troca de propinas, houve a facilitação de contratos a grupos de mídia para exploração de vários torneios de futebol, incluindo a Copa América e a Copa Libertadores.
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