Cuiabá, 28 de Setembro de 2025
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CONSCIENTIZAÇÃO

Médicos de Cuiabá discutem doação de órgãos no SUS para salvar vidas

As doações podem ser realizadas por pessoas falecidas ou, em situações específicas, por doadores vivos, como no caso de um rim ou parte do fígado.

Redação

Médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde pública de Cuiabá irão discutir nesta segunda-feira (29) a conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos. A apresentação e o debate ocorrerão às 14h, no auditório do Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá, localizado na Avenida General Valle, bairro Bandeirantes.

Está confirmada a presença do médico Douglas Saldanha e da enfermeira Eliana Valéria Kanso, ambos integrantes da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante.

Também participam a coordenadora da Central Estadual de Transplantes de Mato Grosso, Anita Ricarda da Silva, e a responsável técnica da Central Estadual de Transplantes, Heloise Helena Siqueira Borges.

A proposta é aprofundar o tema com os profissionais da saúde de Cuiabá.

“A doação de órgãos é um ato de generosidade e solidariedade que pode salvar e melhorar a qualidade de vida de várias pessoas. Quando alguém doa seus órgãos, oferece esperança de uma vida nova, possível apenas com o transplante. Um único doador pode salvar a vida de várias pessoas”, comenta a diretora Marlucia Pereira de Souza Costa.

Ela reforça ainda que a saúde pública de Cuiabá já dispõe de profissionais qualificados que atuam nos procedimentos de transplantes. “Contamos com nossa equipe do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá – CHIDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos) altamente qualificada. É uma equipe multiprofissional dentro do hospital responsável por organizar o processo de doação de órgãos. Doe órgãos, doe vida. Avise sua família, seu gesto pode salvar vidas”, afirma.

Entenda

No Brasil, o processo de doação de órgãos ocorre com a autorização da família em caso de morte do doador, que precisa ser confirmada por morte encefálica. A partir daí, o paciente é inserido na lista única de espera, gerenciada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Os órgãos são avaliados e distribuídos conforme compatibilidade e gravidade do caso. As doações podem ser realizadas por pessoas falecidas ou, em situações específicas, por doadores vivos, como no caso de um rim ou parte do fígado.

Como funciona o processo para doadores falecidos

  • Confirmação da morte: A equipe médica confirma a morte encefálica do paciente.
  • Autorização familiar: A equipe entra em contato com a família para informar sobre o óbito e explicar o processo de doação. A doação só é realizada mediante autorização formal da família, que precisa assinar o termo de consentimento.
  • Avaliação e preservação: Havendo autorização, os órgãos são avaliados e preservados para o transplante.
  • Encaminhamento: Os órgãos são enviados para a lista única de espera, gerenciada pelo SNT.
  • Distribuição: A Central de Transplantes utiliza um sistema para identificar o receptor mais compatível, que pode estar no mesmo estado ou em outra região do país, dependendo da necessidade e do tipo de órgão.

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