O governo do Irã decretou, nesta terça-feira (14), luto nacional em homenagem às vítimas do forte terremoto que arrasou o Oeste do país, deixando pelo menos 430 mortos e mais de 7,1 mil feridos. A informação é da Agência EFE.
O terremoto, de 7,3 graus na escala Richter, teve seu epicentro na noite do último domingo (12), na fronteira entre o Irã e o Iraque, provocando enorme destruição na província de Kermanshah.
O número de vítimas aumentou com a passagem das horas e com o avanço dos trabalhos de resgate e de retirada dos escombros, que prosseguem nas localidades mais afetadas, como Sarpul Zahab.
O Executivo descreveu o que aconteceu como "incidente amargo e doloroso", expressou condolências aos familiares dos mortos e desejou a pronta recuperação dos feridos.
Em comunicado, o governo avaliou o trabalho das equipes de resgate e apelou a todos os ministérios e instituições estatais para que ajudem os desabrigados pelo terremoto.
É aguardada a visita à província curda de Kermanshah do presidente iraniano, Hassan Rohani, que se reunirá com as autoridades locais e supervisionará o trabalho de socorro.
Rohani pediu ontem a colaboração de todos os organismos oficiais competentes e das equipes de resgate para dar alojamento às vítimas e atender a milhares de feridos.
As autoridades mobilizaram todas as forças de segurança, incluindo o Exército e os Guardiões da Revolução, para acelerar os trabalhos de resgate.
A situação é desoladora nos lugares mais afetados, onde há muitos edifícios reduzidos a escombros e serviços de água e luz cortados.
Além disso, milhares de pessoas tiveram que se instalar em tendas de campanha, pois suas casas ficaram destruídas pelo terremoto, o mais grave registrado no Irã desde 2003, quando 31 mil pessoas morreram.
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