A Universidade de Columbia, em Nova York, ameaçou expulsar estudantes que invadiram um dos prédios da instituição de ensino, o Hamilton Hall, nesta terça-feira (30).
“Deixamos muito claro ontem que o trabalho da Universidade não pode ser infinitamente interrompido por manifestantes que violam as regras. Continuar fazendo isso terá consequências claras”, disse o porta-voz da universidade, Ben Chang, em um comunicado.
“Os manifestantes optaram por escalar para uma situação insustentável – vandalizando propriedades, quebrando portas e janelas e bloqueando entradas – e estamos acompanhando as consequências que descrevemos ontem”, complementa.
O comunicado disse ainda que restaurar a ordem e a segurança é a principal prioridade da administração, observando que as ações disciplinares não são políticas.
“Trata-se de responder às ações dos manifestantes, não à sua causa”, disse Chang.
A universidade também disse que as manifestações criaram interrupções no campus. Muitos estudantes de Columbia estão indo para a semana de exames finais, que marca o fim do ano letivo de 2024, nos Estados Unidos.
“As interrupções no campus criaram um ambiente ameaçador para muitos de nossos alunos e professores judeus e uma distração barulhenta que interfere no ensino, no aprendizado e na preparação para os exames finais, e contribui para um ambiente hostil que viola o Título VI” disse a declaração da universidade.
Reação das autoridades locais
Centenas de agentes do do Departamento de Polícia de Nova York estão na porta do campus da Universidade de Columbia. Embora não haja nenhum pedido oficial da Columbia para a assistência da polícia, equipes estão se preparando para entrar assim que o pedido for feito pela universidade.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, alertou que “atores externos” estão causando problemas de segurança pública nos protestos em torno da universidade, e pediu aos manifestantes para “deixar a área agora.”
“Eles não estão aqui para promover a paz ou a unidade ou permitir uma demonstração pacífica, mas estão aqui para criar discórdia e divisão”, disse Adams.
“Eles estão ativamente criando sérios problemas de segurança pública nesses protestos. Talvez alguns dos alunos envolvidos não entendam no que estão envolvidos”, disse Adams. “Pedimos a todos os outros que violam a ordem de Columbia a deixar a área e deixar a área agora.”
Adams disse que a cidade não pode esperar até que a situação se torne mais grave, “deve terminar agora.”
Metade dos manifestantes não fazem parte da universidade
Pelo menos metade dos manifestantes no campus da Universidade de Columbia não são afiliados à universidade, disse um funcionário da polícia à CNN.
O número de manifestantes no campus diminui e aumenta dependendo do que está acontecendo, de 250 a 400 pessoas, disse a autoridade.
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