A delegada Anna Paula Marien, de Peixoto de Azevedo, concluiu o inquérito policial que investigou as mortes de Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e de Rui Luiz Bogo, de 57, e indiciou a fazendeira Inês Gemilaki, o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, o companheiro da mulher, Márcio Ferreira Gonçalves, e o irmão dele, Eder Gonçalves Rodrigues, por homicídio qualificado, homicídio qualificado na forma tentada e formação de quadrilha.
Além das mortes de Pilson e Rui, a família responde pela tentativa de assassinato de Enerci Afonso Lavall, alvo principal da família, e do padre José Roberto Domingos, que levou um tiro na mão.
Inês, Bruno e Eder invadiram a casa de Enerci Afonso Lavall, conhecido como ‘Polaco’ e abriram fogo contra as pessoas que estavam lá para prestigiar uma festa de aniversário. Os idosos Pilson Pereira, sogro do alvo dos criminosos, e Rui Luiz, amigo do dono da casa, morreram na ação criminosa.
Além disso, o padre José Roberto Domingos, de 45 anos também se feriu, mas não fatalmente. Polaco, verdadeiro alvo, no entanto, também sobreviveu e não foi atingido por nenhum disparo, apenas por estilhaços.
O crime bárbaro foi motivado por uma disputa judicial envolvendo a casa onde as execuções aconteceram. Após os assassinatos, a família fugiu em uma Ford Ranger.
Os quatro estão presos. Inês e Bruno se entregaram à polícia na tarde de 23 de abril. Os irmãos Márcio Ferreira Gonçalves e Eder Gonçalves Rodrigues foram presos em Alta Floresta (791 km de Cuiabá), para onde fugiram, na manhã do mesmo dia. Em audiência de custódia, Inês teve a prisão mantida pelo juiz João Zibordi Lara, do Plantão da Comarca de Peixoto de Azevedo. Ela permanecerá detida até o cumprimento da decisão dos autos da decretação da prisão preventiva de outro processo que tramita na Justiça.
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