O presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), anunciou durante sessão vespertina desta terça-feira (13), o arquivamento do pedido de afastamento do governador Pedro Taques (PSDB), protocolado pela deputada estadual Janaína Riva (MDB). Em suas razões, o presidente da AL-MT justificou que faltam “provas” que possam imputar ao governador atos criminosos
O pedido de Janaina havia sido apresentado no dia 23 de outubro, depois que vieram à tona as informações sobre a delação premiada do empresário Alan Malouf (PSDB), que denunciou o uso de caixa 2 na campanha de Taques em 2014.
Botelho sequer colocou o pedido em votação. Ele argumentou contra o afastamento pelo viés jurídico e político. De acordo com o democrata, o afastamento é uma decisão muito drástica e o pedido de afastamento tem como base somente uma delação premiada, que não se desdobrou em denúncia contra o governador. “Há de ser necessário a real constatação de serem verdadeiros os supostos atos”, defendeu, sobre o afastamento.
“Uma decisão dessa monta é muito séria por si só, ainda mais no período de encerramento de um governo. Tecnicamente a denúncia se sustenta em uma colaboração premiada. Traz suposições pendentes de provas. Não vislumbro material probatório e determino o arquivamento da presente denúncia com as cautelas de praxe”, disse o presidente.
A deputada estadual Janaína Riva (MDB), que falou após decisão de arquivamento, disse que o ideal seria o presidente colocar em pauta de votação o seu pedido, “até mesmo para que o eleitor conhecesse a posição de cada parlamentar da Casa de Leis. O senhor optou pela análise política. A questão é que para mim, e para muitos mato-grossenses, pouco importa quantos dias faltam para terminar o governo”, disse.
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