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POLÍTICA & PODER Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2025, 05:38 - A | A

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Sérgio Ricardo define foco do TCE no trabalho pelo fim das desigualdades regionais

Presidente da Corte de Contas defendeu uma atuação ainda mais direta da instituição no enfrentamento das desigualdades entre os municípios

Da Redação

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, defendeu uma atuação ainda mais direta da instituição no enfrentamento das desigualdades regionais. Reeleito presidente da Corte de Contas, Sérgio afirmou que o combate às desigualdades será foco de sua gestão nos próximos dois anos.

Neste contexto, o presidente falou sobre a importância da presença das equipes nos municípios, chamando servidores e auditores a se aproximarem da realidade local e conhecerem mais de perto os desafios enfrentados pela população. “É isso que eu pretendo e que eu gostaria de ver, o Tribunal fazendo mais do que a gente fez este ano. Vamos fazer a nossa parte e ir além.”

O compromisso de enfrentamento a essa desigualdade vem desde o primeiro mandato à frente do TCE, quando o conselheiro-presidente disse que a palavra a ser destacada era coragem.

“Nós analisamos todos os anos as contas de cada prefeito, a gente conhece a vida de cada um e, por isso, quero ressaltar a coragem de quem se propõem a ser prefeito. Não é só a cidade pequena que tem dificuldade, a grande também tem. As dificuldades estão em todos os níveis, nós temos um estado desigual, temos vários estados dentro de um só e nosso objetivo é trabalhar pelo fim dessas desigualdades”, tem sempre pontuado o presidente.

Sérgio Ricardo destacou ainda que o trabalho da instituição segue em ritmo intenso, com o plenário adiantando suas atividades para permitir que cada conselheiro avance nos demais projetos em andamento. “Esse é um dia importante para a gente, um dia de planejamento, um dia de conversar sobre o futuro. Eu não vou aceitar de mim, como servidor público, menos do que tudo.”

A situação foi enfatizada pelo conselheiro Valter Albano, que chamou atenção para os pequenos municípios. “Quantos municípios nós estamos vendo que estão morrendo porque não há uma estratégia de desenvolvimento. Temos que ser aliados do pequeno, que não pode morrer. E aí é que eu falo da distribuição do desenvolvimento. A minha cabeça sempre funcionou pensando no futuro, para que as estratégias e as atividades sejam convergentes com o que queremos para este futuro.”

Para tanto, o Plano de Trabalho 2026/2027 prevê ações técnicas que incluem a atualização dos relatórios das contas de governo, a retomada das contas de gestão de prefeituras e a modernização dos modelos aplicados às câmaras, RPPS e consórcios. O Tribunal também avança na adoção de metodologias baseadas em risco, com modelos que ranqueiam licitações por grau de criticidade, além da ampliação de sistemas como o Platão, ferramenta de IA lançada neste ano.

Foi o que explicou a secretária-geral de Controle Externo, Patrícia Leite Lozich, ao apresentar o planejamento. “Todo nosso foco para 2026 está norteado para que o Tribunal seja um Tribunal atuante, presente, tempestivo. Então, a nossa ideia é muitas inspeções in loco, muitas visitas aos municípios, avaliação de políticas públicas, avaliação não só da parte dos quesitos de legalidade, mas também da qualidade dos serviços públicos que estão sendo entregues à população”, explicou.

Para o próximo ciclo, além de fiscalizações mais qualificadas, as equipes atuarão para induzir o aperfeiçoamento da gestão pública. “No final de tudo, o que queremos é que a escola funcione, o posto de saúde funcione e que os gestores tenham suas contas aprovadas. Para isso, vamos ampliar o uso das tecnologias de fiscalização, fortalecer a formação e a capacitação contínua das equipes”, afirmou a secretária.

 

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