O ex-governador Silval Barbosa, um dos principais delatores premiados em Mato Grosso, conseguiu autorização para cumprir pena na comarca de Matupá (695 km ao norte de Cuiabá), onde possui residência. Por determinação inicial, o político deveria permanecer apenas em Cuiabá, em seu apartamento localizado no bairro Jardim das Américas.

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O termo de Colaboração premiada firmado pelo ex-governador Silval Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF) prevê 20 anos de reclusão: 3 anos e 6 meses em regime domiciliar diferenciado, com uso de tornozeleira; dois anos e 6 meses no regime semiaberto, com tornozeleira e recolhimento em casa das 22h às 6h; o restante da pena no regime aberto diferenciado, sem tornozeleira, devendo comparecer mensalmente em juízo.  

Conforme apurado pelo , Silval viverá em Matupá até março de 2019, momento em que será encerrada a prisão domiciliar. Depois de março, o ex-governador poderá sair de casa, com a cautelar de ser monitorado por tornozeleira eletrônica.   

Segundo decisão do juiz Marco Faleiros, da 7º Vara Criminal de Cuiabá, especializada em crime organizado, Silval deve apresentar nos autos o comprovante de endereço de sua residência no interior.   

Na delação, ficou acordado que o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) indenize em R$ 70 milhões aos cofres públicos. Parte da indenização, no montante de R$ 46,6 milhões, foi quitada com bens móveis e imóveis e em espécie.    

Silval já ficou preso por mais de dois anos no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Desde junho de 2017 ele está em prisão domiciliar.   

O político é apontado como chefe de um esquema criminoso montado para desviar recursos do erário público, com a finalidade de pagar despesas de campanha política de sua reeleição e enriquecer ilicitamente

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