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Taxação dos super-ricos

Mauro: “Não adianta o Governo Federal aumentar impostos se o dinheiro não volta para o povo”

Governador afirma que os chamados “super-ricos” deveriam contribuir mais com o país

Da Redação

O governador Mauro Mendes afirmou ser favorável que os mais ricos no Brasil paguem mais impostos que as pessoas mais pobres. Na visão dele, os chamados “super-ricos” deveriam contribuir mais com o país, porém, defendeu que o dinheiro dos impostos reflita diretamente na melhora da vida do cidadão.

“Concordo que os super-ricos podem e devem contribuir mais. Agora, não adianta o Governo Federal aumentar impostos se o dinheiro não volta pro povo. Não há dinheiro que dê quando se gasta mal. O que o Brasil precisa é de uma grande reforma administrativa, cortando despesas e deixando a máquina mais enxuta”, pontuou.

Segundo ele, o problema não está apenas na arrecadação, mas no desperdício e na falta de retorno efetivo do dinheiro pago pela população. O governador disse que sua própria gestão em Mato Grosso é exemplo de equilíbrio entre arrecadação e responsabilidade fiscal.

“Foi isso que fizemos em Mato Grosso, já no início da gestão, e por isso conseguimos consertar as contas e fazer investimentos recordes em todas as áreas. É por isso que temos seis grandes hospitais em construção, quase 6 mil quilômetros de rodovias asfaltadas e milhares de mato-grossenses conquistando o sonho da casa própria. O grande problema não é pagar imposto. O problema é ver o dinheiro sendo jogado fora”, ressaltou.

A declaração de Mendes ocorre no mesmo período em que o Governo Lula lançou a campanha “taxação BBB” que propõe aumento de impostos sobre bilionários, bancos e casas de apostas (bets), ao mesmo tempo em que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês. A proposta prevê que contribuintes com renda superior a R$ 50 mil mensais passem a pagar mais.

Mendes reforçou que, sem controle nos gastos, qualquer aumento de receita tende a ser ineficaz. “Não há dinheiro que dê se você arrecadar muito e continuar gastando mal. E isso me parece que está acontecendo no Governo federal.”

“O Governo tem que, além de cobrar mais impostos, taxando super-ricos, cortar a [própria] despesa. Isso está sendo falado e efetivamente nada foi apresentado até o presente momento. Nós precisamos cortar a despesa no Governo Federal, foi o que nós fizemos dentro do governo do estado de Mato Grosso”, completou.

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