Após ordem de Trump, os Estados Unidos começaram a enviar tropas para a América Latina para enfrentar ameaças de cartéis de drogas na região.
Tropas das forças aéreas e navais foram despachadas pelo Departamento de Defesa americano para o sul do Mar do Caribe, disseram duas fontes informadas sobre a decisão à agência de notícias Reuters nesta quinta-feira (14).
O envio ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter assinado secretamente uma ordem instruindo o Pentágono a usar a força militar em regiões da América Latina para combater cartéis de droga, como revelou uma reportagem do jornal americano "The New York Times".
“Essa mobilização tem como objetivo enfrentar ameaças à segurança nacional dos EUA provenientes de organizações narco-terroristas especialmente designadas na região”, disse uma das fontes da Reuters.
Segundo o jornal "The New York Times", Trump ordenou que as tropas americanas mirem grupos no México e na Venezuela, como o Tren de Aragua e o MS-13, e a operação contemplaria ações em solo, por mar e ataques aéreos. O Brasil não está incluindo inicialmente no programa.
O Exército americano se prepara para as operações militares desde a ordem de Trump, porém ainda há data de previsão para o início das incursões até a última atualização desta reportagem.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum minimizou a ordem de Trump. Disse que foi informada sobre ela e garantiu que não haverá operações militares dos EUA no país.
A ordem de Trump, sinaliza o jornal, poderia enfrentar barreiras legais, já que, normalmente, o Congresso dos EUA têm que autorizar ações militares no exterior, além da possibilidade de que civis ou os próprios militares sejam mortos durante as ações. Ainda segundo a reportagem, a diretiva de Trump garante as bases legais para o envio das tropas.
Quando voltou à Casa Branca, em janeiro deste ano, Donald Trump anunciou uma campanha para combater cartéis de droga latino-americanos. Logo após tomar posse, sua gestão começou a pressionar governos da região para que classificassem esses grupos como terroristas.
O governo brasileiro foi questionado por Washington sobre por que não considera organizações criminosas do país, com o PCC, como grupos terroristas.
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