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26 de Julho de 2024

OPINIÃO Sexta-feira, 11 de Junho de 2021, 09:04 - A | A

Sexta-feira, 11 de Junho de 2021, 09h:04 - A | A

ROBERTO DE BARROS FREIRE

A pequenez da seleção

Única preocupação dessa turma é com carreira, fortuna, patrocínios e festas

ROBERTO DE BARROS FREIRE

O pronunciamento esperado dos jogadores da seleção foi de uma pequenez espantosa. Um texto covarde, infantil, insonso, sem sentido. Como menores, nada disseram que pudessem comprometer seus salários e suas convocações.

Não são homens maduros, mas adolescentes tolos e covardes. Disseram que não concordam com a “Cova” América, mas jogarão.

Como assim? Você diz que não concorda com o evento, mas contribui para que aconteça, isso não parece no mínimo hipócrita? Ou mentiroso? Parecem que querem cair na graça do povo, mas sem nada fazerem para ele.

A única preocupação dessa turma é com a sua carreira, sua fortuna, seus patrocínios, suas festas, suas férias

Nenhum sacrifício, nenhuma atitude virtuosa, nenhum gesto honroso, nada que possa comprometê-los diante do governante, da CBF.

De fato, desses jogadores, pelo que postam na internet e pelos lugares que frequentam, nada de muito sério se pode esperar.

Nada falaram sobre as graves acusações que recaem sobre o Sr. Caboclo; nada falaram sobre as mortes pela covid, nada disseram sobre a política errática sobre a pandemia que ocorre no Brasil, cuja chave de ouro da nossa tragédia foi trazer para o país essa competição que deveria ser adiada ou cancelada.

A única preocupação dessa turma é com a sua carreira, sua fortuna, seus patrocínios, suas festas, suas férias. Não têm compromisso algum com o Brasil, apenas com sua vida privada. Tanto que saem do país para viver uma vida nababescas no exterior.

Se fosse técnico da seleção jamais convocaria os “estrangeiros”, esses párias que se fazem em solo nacional e depois dão às costas e fazem de tudo para nem pagar impostos ao país.

O fato é que a camisa amarela da seleção cada vez nos envergonha mais, seja pela apropriação indevida por tendências políticas autoritárias e tirânicas, seja pelo procedimento imoral dos nossos jogadores. Perderam uma oportunidade de lavar a nossa vergonha diante da derrota de 7 a 1 para a Alemanha. Hoje temos algo mais vergonhoso para carregar, a atitude acanhada, insegura, imatura e covarde desses jogadores infantis.

Uma coisa é certa, não assistirei esses jogos e não consumirei nenhum produto anunciado nessas partidas. E com certeza não comprarei a camisa da seleção. Por mim, deveríamos assumir a camisa azul como nova camisa, pois a amarela está manchada de atitudes canalhas, e é envergada por jogadores que não honram seu país, apenas os times que os financiam, e sua fortuna pessoal.

Há coisas piores do que a derrota da seleção, a falta de coragem dos nossos jogadores, da comissão técnica, enfim, a covardia dos nossos esportistas, mais aferrados aos seus salários do que a promoção do país. Sinto muita vergonha dessa seleção de ricos fracotes, de imbecis endinheirados.

Fossem homens de fato não se submeteriam a CBF corrupta (com vários ex-presidentes banidos do futebol) e a um governo tirânico.

Roberto de Barros Freire é professor do Departamento de Filosofia/UFMT.

 

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