Apatia diante dos momentos ruins, dificuldade para reagir e introspecção.
Não é somente pela performance dentro de campo que Léo Pereira preocupa o Flamengo. O comportamento passivo no dia a dia chama a atenção no Ninho do Urubu e abre brecha para os jovens Natan, Noga e Thuler em uma semana onde Rogério Ceni avalia com cuidado a melhor opção para dupla de Rodrigo Caio diante do Santos, domingo, no Maracanã.
Questionado e na mira da torcida, Gustavo Henrique é a escolha do treinador para formar a zaga titular, mas está suspenso pela expulsão diante do Botafogo. Se falhou tanto ou mais do que os concorrentes, o criticado defensor ganhou a preferência de Ceni pela postura de não se esconder nas atividades mesmo em meio ao turbilhão de cobranças.
Se a imagem de lamento agachado após a derrota por 4 a 1 para o São Paulo foi a que viralizou nas redes sociais, os relatos de quem acompanha o cotidiano no CT é de que GH dá mais a cara a tapa nos treinos e conquistou o apoio dos próprios companheiros por isso. Comportamento oposto ao de Léo Pereira.
A percepção é de que o ex-jogador do Athletico-PR se retraiu a medida que as atuações não supriram as expectativas e passa discretamente no cotidiano do Ninho. Tal postura entra na balança de quem valoriza também o sentimento de jogadores mais experientes.
Rogério Ceni é adepto do diálogo. Rodrigo Caio, Filipe Luís e Diego Ribas são dos que mais conversam com o treinador e respaldam a decisão por Gustavo Henrique em meio a questionamentos externos.
A suspensão contra o Santos deixa um ponto de interrogação justamente no espaço entre o zagueiro e o lateral-esquerdo na escalação. Há expectativa de que a disputa sirva de chacoalhão para Léo Pereira, mas os jovens cada vez mais ganham espaço.
Nas graças da torcida, Natan é o principal concorrente por ser canhoto, em lista onde Noga e Thuler correm por fora. A experiência valorizada por Rogério nas primeiras semanas deu lugar a uma avaliação comportamental.
Em um setor onde a torcida carece tanto de segurança após a saída de Pablo Marí, a capacidade de lidar com a pressão se tornou fator determinante. E foi o diferencial na escolha inicial entre Gustavo Henrique e Léo Pereira.
CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.
0 Comentários