A soja negociada na Bolsa de Chicago encerrou o dia, a semana e o mês de novembro em alta, impulsionada pelo foco renovado nas compras chinesas. Segundo dados da TF Agroeconômica, a movimentação da China segue como principal catalisador do mercado, mesmo com volumes confirmados abaixo do esperado. Os contratos para janeiro fecharam em 1137,75 cents por bushel, alta de 0,55%, enquanto março avançou para 1146,00 cents. No complexo, o farelo recuou e o óleo voltou a ganhar força.
O mercado trabalhou em sessão encurtada após o feriado, mas manteve a atenção sobre as compras da China, tema dominante entre operadores e analistas. Os números divulgados pelo USDA mostraram que apenas 18,76% das compras prometidas até o fim do ano foram efetivadas, bem abaixo da especulação de cerca de 35%. Como a soja americana está mais cara que a brasileira, as compras têm sido feitas principalmente por estatais chinesas em movimento considerado político, o que limitou avanços mais fortes no pregão.
As vendas totais de soja no ano comercial seguem 38% abaixo do registrado no ano anterior. Em sentido oposto, o farelo mostra alta acumulada de 7% e o óleo 21%, refletindo maior demanda por derivados. No balanço semanal, a soja acumulou ganho de 1,13%, enquanto o farelo cedeu 0,22% e o óleo subiu 2,98%, reforçando o comportamento distinto entre os produtos do complexo.
No fechamento de novembro, o grão acumulou valorização de 1,99%, com avanço de 22,25 cents por bushel. O farelo terminou o mês em queda de 2,2%, enquanto o óleo apresentou desempenho expressivo, subindo 6,33%, resultado equivalente a 3,08 cents por libra peso. A movimentação do mês reforça a sensibilidade do mercado às decisões chinesas e mantém os operadores atentos ao ritmo das compras nas próximas semanas.
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